As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) do Ceará desempenharam um papel crucial na geração de empregos com carteira assinada durante o primeiro semestre de 2024, de acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae. O estudo, baseado em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revela que essas empresas foram responsáveis pela criação de 21.027 novos postos de trabalho no Estado, representando 66,69% do total de empregos gerados no período. Isso significa que sete em cada dez empregos formais criados no Ceará vieram de pequenos negócios.
O setor de serviços liderou a criação de vagas entre as MPEs cearenses, com 11.592 novos postos de trabalho, o que equivale a 55,12% do total. O setor de construção ocupou a segunda posição, com 4.285 vagas criadas, seguido pela indústria de transformação, com 3.047 empregos, e pelo comércio, que gerou 739 novos postos de trabalho.
No mês de junho, as MPEs do Ceará registraram seu melhor desempenho em 2024, criando 5.126 novos empregos, o que representou 67,27% do total de vagas geradas no Estado durante o mês. O setor de serviços novamente se destacou, com 1.971 novas contratações, seguido pelo comércio (1.168), construção (1.011) e indústria de transformação (739).
Joaquim Cartaxo, superintendente do Sebrae/CE, destacou a importância dos pequenos negócios para a economia do Estado e do país. “Mais uma vez, os números do Caged trazem resultados positivos e confirmam o papel estratégico dos pequenos negócios para a geração de emprego e renda no país e, em especial, no Ceará”, afirmou.
Em âmbito nacional, o levantamento do Sebrae mostra que as MPEs foram responsáveis pela criação de 777,2 mil novos empregos durante o primeiro semestre de 2024, correspondendo a 59,78% dos 1,3 milhão de postos de trabalho gerados no Brasil. Apenas em junho, essas empresas criaram 115,9 mil vagas, representando 57,5% do total de 201,7 mil empregos gerados no país. Os setores de serviços, comércio e construção lideraram a geração de empregos pelas MPEs em nível nacional.