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Brasil que alimenta: programas do Governo do Brasil garantem segurança alimentar para milhões de brasileiros

Mais do que apenas alimentar, o Governo do Brasil tem se empenhado para garantir que todos os brasileiros, independentemente de classe social, cor, raça ou localização, tenham acesso à comida de verdade, de qualidade e com dignidade

Em julho de 2025, o Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome das Nações Unidas, após anos em que 33 milhões de pessoas enfrentaram insegurança alimentar grave. Essa mudança não aconteceu por acaso e foi resultado direto da retomada e do fortalecimento de políticas públicas que colocam a comida como prioridade nacional. Iniciativas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), as Cozinhas Solidárias, o reforço ao Bolsa Família e o programa de Cisternas tiveram papel decisivo nessa virada.

O Brasil é uma terra fértil, com uma vasta capacidade de produzir alimentos saudáveis e nutritivos para sua população. No entanto, mais do que apenas alimentar, o Governo do Brasil tem se empenhado para garantir que todos os brasileiros, independentemente de classe social, cor, raça ou localização, tenham acesso à comida de verdade, de qualidade e com dignidade. Esse direito fundamental de cada cidadão não é um favor, mas uma prioridade do governo, que tem trabalhado incansavelmente para cumpri-lo.

A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é muito mais do que evitar a fome; trata-se de garantir o acesso a uma alimentação saudável, equilibrada e nutritiva. O Governo do Brasil tem promovido essa causa por meio da criação e fortalecimento de políticas públicas que asseguram que cada cidadão tenha acesso a três refeições por dia, além de garantir o acesso à água potável.

Em estados como o Ceará e Pernambuco, onde as dificuldades econômicas e as secas afetam muitas famílias, o Governo do Brasil tem intensificado seus esforços para garantir a produção e o acesso a alimentos frescos e de qualidade, ao mesmo tempo, em que investe em soluções estruturantes que permitem que mais pessoas se beneficiem de uma alimentação digna.

Ações do Governo do Brasil no combate à fome e à insegurança alimentar

Programa de aquisição de alimentos (PAA)

O Governo Federal tem fortalecido o combate à fome e o apoio à agricultura familiar por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), retomado oficialmente em 2023. Criado originalmente em 2003, o PAA tem como objetivo garantir o acesso à alimentação de pessoas em situação de vulnerabilidade e incentivar a produção da agricultura familiar no país.

A iniciativa consiste na compra de alimentos produzidos por pequenos agricultores e sua doação para organizações da rede socioassistencial, instituições públicas e filantrópicas de ensino, saúde e justiça, além de equipamentos públicos de segurança alimentar, como Restaurantes Populares, Bancos de Alimentos e Cozinhas Comunitárias.

As ações do PAA também contribuem para a composição de uma cesta básica mais saudável, com base em diretrizes definidas pelo governo em 2024. Com isso, o programa atua em todas as etapas do sistema alimentar – da produção ao consumo – e é considerado estratégico para a promoção da alimentação adequada e saudável, da soberania alimentar e do direito humano à alimentação.

Cozinhas solidárias

As Cozinhas Solidárias, criadas pela Lei nº 14.628/2023, são uma estratégia crucial para combater a fome e fornecer alimentos gratuitos e de qualidade às populações em situação de rua e em vulnerabilidade social. Em 2025, o programa beneficiará 13 milhões de refeições, impactando positivamente as áreas mais carentes do Ceará e de outras regiões do Nordeste, como Pernambuco, com especial atenção para as grandes cidades, como Recife.

Programa cisternas

A escassez de água no semiárido brasileiro é um desafio constante para as famílias rurais, especialmente no Nordeste. Com o Programa Cisternas, o Governo Federal tem levado água potável a mais de 1 milhão de famílias, muitas delas no Ceará e em Pernambuco. As cisternas, por meio de tecnologias sociais simples, garantem o acesso à água para consumo e para a produção de alimentos, melhorando a saúde e a qualidade de vida das famílias. Esse programa tem reduzido o tempo gasto na busca por água em até 90% e aumentado a renda das famílias beneficiadas.

Fomento rural

O Governo do Brasil tem investido na melhoria da produção agrícola no campo com o Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais, que oferece tanto apoio técnico quanto financeiro às famílias rurais de baixa renda. O programa visa apoiar a criação e o desenvolvimento de projetos produtivos, com a transferência de R$ 4,6 mil para ajudar na ampliação da produção e geração de renda.

O programa, conhecido como Fomento Rural, combina visitas técnicas e acompanhamento social com o repasse de R$ 4,6 mil por família. Os valores são pagos em duas parcelas — R$ 2,6 mil no início do projeto e R$ 2 mil após o cumprimento das primeiras etapas. Os recursos são liberados por meio da Caixa Econômica Federal, utilizando o cartão do Bolsa Família, o Cartão Cidadão ou por saque direto.

A iniciativa já atendeu quase 346 mil famílias em todo o país, sendo mais de 77% compostas por mulheres. O objetivo central é impulsionar a produção de alimentos, ampliar as atividades geradoras de renda e fortalecer a segurança alimentar e nutricional, contribuindo para a superação da pobreza no meio rural.

Para participar, as famílias devem aderir voluntariamente ao programa, assinar um termo de adesão, elaborar um projeto produtivo com apoio técnico e cumprir as etapas previstas. A seleção dos beneficiários é feita por instituições parceiras, responsáveis pelo acompanhamento dos projetos durante até dois anos.

Estratégia alimenta cidades

As periferias urbanas também são alvo de atenção, com a Estratégia Alimenta Cidades, que busca combater a insegurança alimentar nas grandes cidades, como Recife e Fortaleza. O  Governo do Brasil tem investido em hortas urbanas, bancos de alimentos e ações para promover a agricultura urbana, trazendo alimentos frescos e saudáveis para as populações mais vulneráveis. A iniciativa visa combater desertos alimentares e promover a segurança alimentar nas zonas urbanas.

Ação em favor das culturas alimentares e comunidades tradicionais

O Governo do Brasil tem também dado atenção especial às culturas alimentares tradicionais, com foco nos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outras comunidades tradicionais. Em Pernambuco e em outras regiões do Nordeste, essas culturas alimentares fazem parte da identidade nacional e têm sido reconhecidas nas políticas públicas. A promoção dessas tradições alimentares é essencial para garantir a diversidade e a inclusão dentro das políticas de segurança alimentar, e, nos últimos anos, mais de 29 segmentos dessas comunidades foram reconhecidos oficialmente.

Um olhar para o Nordeste

O estado de Pernambuco, como parte do Nordeste, tem recebido investimentos importantes para a promoção da segurança alimentar. Além dos recursos destinados ao PAA, que beneficiaram milhares de famílias em 2021, o Governo do Brasil destinou R$ 19,6 milhões ao programa no estado, que se transformaram em 8.963 toneladas de alimentos entregues a 770 entidades, beneficiando mais de 220 mil pessoas. A ação conjunta entre o Governo do Brasil e as instituições locais tem sido fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos, combatendo a fome e fortalecendo a agricultura familiar.

O Brasil, com políticas públicas eficazes e o empenho do Governo do Brasil, tem garantido que milhões de brasileiros, especialmente os do Nordeste, possam se alimentar de maneira saudável e com dignidade. Por meio de programas como o PAA, Cozinhas Solidárias, Cisternas, Fomento Rural e a Estratégia Alimenta Cidades, a segurança alimentar deixa de ser apenas uma preocupação para se tornar um direito garantido para todos.

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