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AGRONEGÓCIO

Reeleição na Faec tem um significado para o agro do Ceará

Como a Casa do Produtor Rural deixou de ser uma ação entre amigos para tornar-se, em quatro anos, um organismo sindical de grande prestígio político.

Sob o olhar atento do governador Elmano de Freitas, Amilcar Silveira discursa na última ExpoCariri, maior feira do agro do Sul do Ceará

Há um importante significado na reeleição de Amílcar Silveira à presidência da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), a começar pelo modo como ela se deu na sexta-feira passada, 28: por unanimidade, ou seja, por aclamação. Havia quatro anos, a Faec era uma entidade dividida, além de ter quase nenhuma importância do ponto de vista político, pois a opinião de sua liderança não repercutia na mídia e muito menos nas demais entidades empresariais e no governo do estado. A Faec, naquele tempo muito recente, apenas repartia entre os amigos de sua cúpula as posições remuneradas nos conselhos disso e daquilo de organismos paraestatais.

Hoje, a Faec é uma das mais dinâmicas, fortes e respeitadas células da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), de cuja diretoria executiva faz parte Amílcar Silveira, algo que se registra pela primeira vez. O que aconteceu? Esta coluna, que conhece o antes e o agora da entidade, pode dizer, com absoluta segurança, que aconteceu lá uma revolução na gestão. O orçamento da Faec que, em 2021, beirava os R$ 30 milhões, alcança hoje R$ 60 milhões, isto é, seus recursos financeiros foram duplicados. Surge a pergunta: como essa multiplicação foi possível? Resposta: cresceu em progressão geométrica o número de empresas da agropecuária que se associaram à Faec, e passaram a pagar a taxa estabelecida pela Lei que criou o chamado Sistema S.

Amílcar Silveira, ao tomar posse da presidência da Faec, impôs-lhe um jeito próprio, moderno e ágil de administrar. O que parecia ser, havia quatro anos, uma ação entre amigos, virou um fórum permanente de debate sobre problemas e soluções de interesse do produtor rural – pequeno, médio ou grande. A sede da entidade, na Avenida Eduardo Girão, 317, tornou-se a Casa do Produtor Rural, permanentemente cheia deles.

Seguindo os passos da Federação das Indústrias (Fiec), que criou o Observatório da Indústria, uma plataforma que põe à disposição do investidor todas as informações a respeito do setor industrial do Ceará, do Brasil e do mundo, a Faec tambémo instalou e opera no modo digital o seu Ciagro – Centro de Inteligência do Agro do Ceará, que contém tudo de que precisa quem deseja investir em qualquer ramo da agropecuária.

Além do Ciagro, a sede da Faec teve renovadas e ampliadas as suas instalações, que ganharam um auditório e novas salas, melhorias que igualmente chegaram aos sindicatos rurais. Recentemente, foi inaugurada a nova sede de sua representação no Cariri.

A Faec promove, desde 2023, sempre na primeira semana de junho, a Pecnordeste, maior feira “indoor” do agro brasileiro, ocupando todos os espaços do Centro de Eventos do Ceará, onde empresas locais, nacionais e internacionais expõem e comercializam seus produtos. A grandiosidade dessa feira e exposição — que neste ano de 2025 foi visitada por cerca de 100 mil pessoas – encantou o presidente da CNA, João Martins, que chamou Amílcar Silveira para compor a sua diretoria.

Há mais: a Faec criou e realiza a ExpoCariri, maior feira e exposição da agricultura do Sul do Ceará, abrigada no Fazenda Experimental da Embrapa Algodão, na zona rural de Barbalha. Lá, em vitrines vivas, grandes empresas brasileiras e estrangeiras mostram as variedades de milho, sorgo e capim desenvolvidas especialmente para o clima e o solo da região semiárida. O resultado financeiro desses dois eventos tem ajudado a catapultar as finanças a Faec, que, em parceria com a Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (Abid), tem também promovido, anualmente, missões técnicas e empresariais aos grandes centros mundiais da agricultura irrigada na Califórnia (EUA) e na região da Andaluzia (Espanha).

Por estas e outras razões, Amílcar Silveira foi reeleito. Também pelas mesmas razões, o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, e o governador do Ceará, Elmano de Feitas, fazem questão de prestigiar pessoalmente seus eventos, ressaltando em seus discursos o crescimento da agropecuária do Ceará, que impulsiona o PIB cearenses. Isto é uma prova do prestígio e da musculatura política que hoje tem a entidade dos produtores rurais cearenses.

INDÚSTRIA E AGRO CELEBRAM 50 ANOS DE MARDEN VASCONCELOS

Empresários da indústria e da agropecuária do Ceará reuniram-se sábado para celebrar os 50 anos de vida de Marden Vasconcelos, sócio e diretor da Tijuca Alimentos, empresa fundada pelo seus pais Everardo e Socorrinha e que hoje é uma das líderes da avicultura cearense e nordestina, com 4.300 funcionários, frota própria de mais de 300 veículos, produzindo ovos e frangos e, tamvém, lacticínios.

Entre os presentes, estiveram o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, o presidente da Faec, Amílcar Silveira, o agroindustrial Décio Júnior, o casal produtor de coco e de agua de coco Fernando e Rita Grangeiro, o agropecuarista Chicuinho Feitosa que chegou de helicóptero acompanhado do sanfoneiro, cantor, compositor e poeta Waldonys, que é também piloto de avião e membro da Esquadrilha da Fumaça.

Waldonys fez um show para os presentes, abraçou o aniversariante e, depois, na mesma companhia, decolou para mais um compromisso.

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