O secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Moisés Braz anunciou investimentos de R$ 18 milhões para fortalecer a produção agrícola no Ceará, com destaque para o fomento produtivo destinado a famílias assentadas da reforma agrária.
Ao todo, serão investidos R$ 18 milhões, sendo R$ 16 milhões provenientes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e R$ 2 milhões do Governo do Estado voltados à assistência técnica. Cada família beneficiada receberá R$ 16 mil para fortalecer suas atividades produtivas, com acompanhamento técnico da Ematerce.
Além dos recursos para os assentamentos, o secretário destacou investimentos para a agricultura familiar, como a entrega de 40 tratores e implementos agrícolas a entidades do setor, e a distribuição de 500 smartphones e dois GPS de alta precisão, por meio do Projeto São José, com recursos de R$ 620 mil. Os equipamentos foram entregues na quarta-feira (9), na sede da SDA, dentro da Política de Incremento e Modernização da Atividade Agrícola do Governo do Ceará.
Também foi anunciado que, a partir de agosto, começará a execução do Projeto Sertão Vivo na região da Serra da Ibiapaba, voltado à convivência com o semiárido e o fortalecimento da produção sustentável.
Mil famílias
Em março deste ano, o Incra assinou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo do Estado do Ceará para disponibilizar R$ 16 milhões em Crédito Instalação, na modalidade Fomento, às famílias de assentamentos federais e estaduais, buscando potencializar a produção agrícola para o fortalecimento do Programa Ceará sem Fome. Os outros R$ 2 milhões são de contrapartida da gestão estadual.
A intenção é beneficiar mil famílias assentadas em municípios que possuam Unidades Sociais Produtoras de Refeições ligadas ao Programa Ceará sem Fome e que tenham condições de comercialização da produção agrícola.
O Incra/CE vai liberar autorização de pagamento no valor de R$ 16 mil para cada família, correspondente ao valor do crédito Fomento. O acordo tem vigência de um ano, podendo ser prorrogado por meio de aditivo.
Além do acesso ao crédito na modalidade Fomento, o acordo propõe a elaboração de projeto técnico; assistência técnica e a extensão rural para viabilizar a produção de alimentos saudáveis e adoção de estratégias de acesso aos mercados e comercialização da produção.