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Orós e Castanhão garantem água pelos próximos 2 anos à agroindústria

Açude Orós, que verteu em 2025 após 14 anos de frustradas esperanças, despeja água no Castanhão, que ajuda a abastecer Fortaleza

Amílcar Silveira, presidente da Faec, diz que previsão para 2026 é de La Niña: chuvas no Nordeste e períodos de estiagem no Sul e Sudeste

O açude Castanhão, maior reservatório de água do estado do Ceará, está acumulando hoje 27% de sua capacidade total, que é de 6 bilhões e 500 milhões de metros cúbicos de água. Por sua vez, o açude Orós, que é segundo maior, represa neste momento 86% de sua total capacidade, que é de 1 bilhão e 900 milhões de metros cúbicos. 

Diante desse volume, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, disse à coluna que, pelos próximos dois anos, mesmo se não chover, o baixo Jaguaribe e a Região Metropolitana de Fortaleza continuarão mantendo a pleno suas atividades econômicas na indústria e na agropecuária, da mesma maneira que a população de suas cidades terão assegurado o abastecimento normal de água. 

Amílcar Silveira também disse que a previsão para o próximo ano é de El Niña, fenômeno climático que provoca boas chuvas no Nordeste e períodos de estiagem no Sul e Sudeste do Brasil e, também, na Argentina.  

O presidente da Faec mandou uma mensagem para os produtores rurais do Ceará. Ele disse:  

“Vamos trabalhar, vamos plantar, que há e haverá água para as nossas atividades agrícolas e pastoris”.  

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