O gabinete da Secretaria do Desenvolvimento Agrário sediou na manhã desta segunda (30), a abertura da Missão de supervisão do Banco Mundial ao Projeto São José (PSJ). O secretário em exercício da SDA, Marcos Jacinto, a secretária executiva de Fomento Produtivo e Agroecologia, Irineuda Lopes, e o coordenador do Projeto São José, Lafaete Almeida, receberam a comitiva do Banco Mundial liderada pela economista agrícola sênior da instituição, Marie Paviot. Também participaram da abertura representantes de instituições parceiras, como Sohidra, Cagece e Sisar, além de gerentes, técnicos e coordenadores.
Intitulada de “Acelera”, a missão terá diversos momentos entre as equipes da SDA e dos órgãos vinculados com integrantes do Banco Mundial até sexta-feira (4). O encerramento se dará de forma virtual no próximo dia 10, quinta-feira, com uma reunião híbrida a ser conduzida pelo titular da pasta, Moisés Braz.
Segundo o coordenador do PSJ, Lafaete Almeida, a missão do Banco Mundial fará também uma discussão sobre o futuro do Projeto São José. “No que diz respeito não só ao cumprimento das metas, dos objetivos, mas do tempo necessário para que a gente possa executar essas atividades que foram planejadas”, explicou. Tendo em vista a pandemia de Covid-19, o projeto passou por uma paralisação das suas atividades, o que provocou atrasos. “Então estamos nesse momento fazendo uma rediscussão do nosso cronograma de execução, o que provavelmente irá impactar numa necessidade de prorrogação do projeto. E o que nós queremos nesse momento, nessa discussão com o Banco, além de validar tudo que nós fizemos até agora, da identificação dos avanços, de tudo que foi executado pelo projeto até esse momento, é essa necessidade de prorrogação para que a gente possa, dentro do novo prazo estabelecido, concluir todas as metas que o projeto assumiu quando da assinatura do acordo de empréstimo”, acrescentou.
Para Marie Paviot, a reestruturação implementada a partir da missão anterior surtiu efeitos positivos. “Pudemos ver que nesses últimos seis meses, de verdade, houve uma aceleração na implementação. Do nosso lado, ou seja, muitos contratos já foram passados, tem atividades que estão começando, e talvez ainda os beneficiários não vejam os resultados, mas nós sabemos que vão chegar, porque as atividades já estão sendo verdadeiramente implementadas”, colocou. A ideia, segundo ela, é ver como ações possam ser agilizadas para levar resultados mais rápidos aos beneficiários, e então “ver também se necessitamos fazer ajustes no prazo de implementação a fim de assegurar que não só vamos ter resultados, mas que esses resultados serão sustentáveis para a população rural”, aponta.
O secretário Marcos Jacinto destacou a simbiose entre as equipes da SDA e do banco no sentido de fazer o Projeto São José caminhar. “Essa construção conjunta do monitoramento, junto com o belo trabalho da nossa equipe, tem sido fundamental para que as ações produtivas e de acesso à água, fundamento do PSJ. Estamos à disposição para continuar construindo políticas públicas que tenham como foco desenvolver o campo, com água, infraestrutura, estímulo à sucessão e empoderamento de mulheres e jovens, e principalmente das nossas comunidades rurais, possa seguir firme”, garantiu o secretário em exercício da SDA.