O governador falou sobre o assunto em coletiva, após a realização da primeira reunião do Comitê Estratégico de Segurança Integrada do Ceará, nesta sexta-feira (21)
Os inspetores e escrivães da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) que concluíram seus cursos de formação no último mês de março deverão ser chamados para integrar as forças de segurança no próximo dia 1º de julho. Em coletiva após a primeira reunião do Comitê Estratégico de Segurança Integrada do Ceará (Coesi), o governador Elmano de Freitas (PT) afirmou que eles seriam chamados, apesar de desconhecer a data. Nos bastidores, no entanto, a data informada por integrantes das forças de segurança é o dia 1º de julho.
Em novembro de 2023, o governador anunciou o chamamento de 2.118 concursados para a área da segurança pública. Do total, 726 foram agentes da PC-CE, sendo 616 inspetores e 110 escrivães. Os concursados finalizaram suas atividades curriculares na Academia Estadual de Segurança Pública do Estado do Ceará (Aesp/CE) referentes ao Curso de Formação Profissional no dia 26 de março, mas ainda não foram chamados para integrar as forças de segurança.
Além dos policiais civis, os 2.118 concursados envolveram ainda 79 profissionais para a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), sendo 12 médicos peritos legistas, 32 peritos criminais, 13 peritos legistas e 22 auxiliares de perícia; e 1.200 soldados e 113 segundos-tenentes para a Polícia Militar do Ceará (PMCE).
Em relação aos PMs, o governador anunciou que nesta sexta-feira (21), a partir das 18h30, 437 policiais militares vão participar do início do serviço operacional supervisionado, para atuarem no reforço do policiamento ostensivo. A solenidade está marcada para acontecer na Praça de Messejana, em Fortaleza. “Já vão passar o final de semana fortalecendo a presença da Polícia Militar nas ruas”, disse Elmano. O chefe do Executivo estadual destacou ainda que será realizado um novo concurso para as forças de segurança.
“Iremos anunciar em breve a quantidade de vagas para um novo concurso da polícia militar, com corpo de bombeiros e nossas instituições de segurança pública. Mas isso será feito paulatinamente, com cada momento discutido no Comitê [Coesi]”, completou.