Abertura de mercados agropecuários impulsiona exportações brasileiras em 2025
O Brasil consolidou, em 2025, uma das maiores conquistas comerciais da história da agropecuária. A abertura de mercados agropecuários alcançou 507 novas possibilidades de exportação desde o início da gestão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O avanço decorre do trabalho estratégico da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), apoiada por 40 adidos agrícolas que atuam em 38 países.
O esforço coordenado ampliou negociações sanitárias, fortaleceu relações comerciais e abriu espaço para novos produtos brasileiros. Com isso, produtores, cooperativas e agroindústrias passaram a alcançar mercados antes inacessíveis, ampliando renda e competitividade.
Como a abertura de mercados agropecuários fortalece o setor
Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, o ano consolidou resultados únicos. “Somente em 2025 abrimos mais de 200 mercados agropecuários. Entre os destaques estão sorgo, DDG, gergelim e miúdos de aves para a China, além da carne bovina para o Vietnã”, afirmou.
Além disso, novas habilitações para Filipinas e Indonésia aceleraram o ritmo de exportações. O secretário ressaltou que produtos menos tradicionais deram um salto expressivo, movimentados pela estratégia nacional de diversificação.
Diversificação dos mercados agropecuários amplia renda e competitividade
A diversificação passou a representar uma fatia essencial do desempenho do agro em 2025. Aproximadamente 20% das novas aberturas envolvem produtos não tradicionais — como especiarias, ervas, castanhas e proteínas alternativas. Dessa forma, diferentes regiões brasileiras passaram a acessar nichos de maior valor agregado.
De janeiro a novembro, as exportações do setor somaram US$ 155,25 bilhões, o maior valor já registrado para o período. A abertura de mercados agropecuários contribuiu diretamente para esse avanço ao estimular a escala produtiva, o investimento e o fortalecimento de cadeias regionais.
Recordes históricos mostram impacto imediato da abertura de mercados agropecuários
Produtos como soja, carne bovina, café verde, celulose, algodão, farelo de soja e carne suína registraram recordes em valor e volume exportado. Também houve crescimento expressivo em setores como feijões, pimenta-do-reino, bovinos vivos, miúdos bovinos e sementes oleaginosas.
O estudo da ApexBrasil e do Mapa revelou que as novas aberturas já geraram US$ 3,4 bilhões adicionais desde 2023. O potencial futuro é ainda maior: caso o Brasil alcance participação proporcional ao comércio mundial, as exportações podem crescer mais US$ 4 bilhões.
Mercados agropecuários abertos reforçam desenvolvimento regional
Os mais de 500 mercados recém-abertos beneficiam todas as regiões — Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O impacto se traduz em geração de empregos, fortalecimento produtivo e maior segurança comercial para produtores de todos os portes.
As projeções confirmam: a abertura de mercados agropecuários é um vetor direto de desenvolvimento e competitividade para o Brasil.