Felipe Mota (União Brasil) afirmou que projeto aprovado em 2024 já beneficia pequenos produtores e planeja parceria com Institutos Federais para capacitação de operadores
O deputado estadual Felipe Mota (União Brasil) defendeu, a importância e os impactos positivos do projeto de lei de sua autoria que autoriza o uso de drones na pulverização de agrotóxicos no Ceará. Aprovada em 2024, a proposta foi alvo de polêmicas, mas, segundo o parlamentar, já começa a mostrar resultados concretos, inclusive entre agricultores familiares.
“Em 2024, eu tive o polêmico projeto dos drones aprovado. Mas, graças a Deus, estou recebendo apoio até da agricultura familiar do MST. Recebi os parabéns pelo projeto. Tinha gente do MST que queria fazer a pulverização e não podia por causa da polêmica. Isso acabou”, afirmou.
Em primeira mão, Felipe Mota revelou que está articulando com o Governo do Estado e com o Ministério da Fazenda a criação de cursos técnicos em Institutos Federais do Ceará (IFCEs) voltados à formação de operadores de drones agrícolas. A ideia da proposta é preparar mão de obra qualificada para o uso responsável da tecnologia no campo. “Eu vou trabalhar junto ao governo para que os Institutos Federais do Ceará consigam preparar cursos para operadores de veículos não tripulados, que são os drones. Temos que somar o conhecimento técnico de quem opera com a responsabilidade no uso dos produtos aplicados”, apontou.
O deputado estadual defendeu a modernização do agronegócio cearense como caminho inevitável para fortalecer o setor nos próximos anos. “Essa história de só criticar, de dizer que não dá certo, que vai dar tudo errado, não funciona no agronegócio. Nós somos grandes apostadores. Na hora que a gente planta, não sabe se vai chover. E eu aposto em um agronegócio bem mais forte para os próximos cinco anos.”
De acordo com Felipe Mota, a ideia também já foi apresentada aos representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária e de empresas do setor, como a Green. Ele pretende envolver a Agri (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará) para garantir a regulamentação e fiscalização do uso da tecnologia.
