Consolidado como o maior evento do agro do Norte e Nordeste, o PEC Nordeste 2025, começou nesta quinta-feira (5), e segue até o próximo sábado (7).
Para dar dimensão dos impactos do leite no estado do Ceará, uma das entidades presentes no PEC Nordeste é o Sindicato da Indústria de Lacticínios e Produtos Derivados no Estado do Ceará, o Sindilacticínios
Considerado o “Ouro do Sertão”, o leite é um dos destaques do PEC Nordeste deste ano. Em entrevista ao Opinião CE, o presidente do Sindicato da Indústria de Lacticínios e Produtos Derivados no Estado do Ceará (Sindilacticínios), José Augusto, destacou que o “Ouro do Sertão” é, hoje, o produto mais importante da agropecuária cearense, em especial para os pequenos produtores, que podem encontrar no sindicato um apoio para o desenvolvimento da produção.
“O ouro do sertão era o algodão, hoje o ouro do sertão é o leite. A cadeia de produção de leite é uma cadeia de redistribuição de renda, a que mais bota dinheiro no sertão”, ressaltou. “Todo mundo tem duas, três, quatro, cinco vaquinhas. De 15 em 15 dias, está com aquele dinheirinho na mão, então, o leite no sertão é fundamental”, destacou.
A fala foi feita durante o primeiro dia do PEC Nordeste, nesta quinta-feira (5). O evento segue até este sábado (7), no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, e reúne mais de 600 empresas e instituições, distribuídas em aproximadamente 1,4 mil estandes. A expectativa é que a PEC movimente cerca de R$ 150 milhões em negócios.
DESENVOLVIMENTO
José Augusto destaca, ainda, o processo de desenvolvimento da indústria leiteira no Estado, como melhoramento genético, trazido por Luiz Girão, fundador da Betânia, uma das maiores produtoras de leite do Nordeste. “Graças a um produtor antigo, Luiz Girão, que fez uma melhoria no Estado, hoje, qualquer vaquinha está dando 20, 25, 30 litros [de leite] por dia”, completou.
Ele ressaltou a importância da pauta sindical para pessoas associadas. “Damos apoio jurídico, institucional, fiscal, ambiental, em tudo. Então, todos eles têm esse apoio do Sindilacticinios, junto à Secretaria da Fazenda, junto ao Ibama”, exemplificou.