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Aquicultura

Mobilização para impedir importação de camarão no Ceará.

Os deputados federais e senadores do Ceará precisam somar esforços e fortalecer o pedido da Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado para o Ministério da Agricultura e Pesca suspender a importação de camarão do Equador e Peru. A mobilização é no sentido de evitar a chegada de doenças que possam comprometer a cadeia produtiva nacional.

A importação que, segundo o secretário Oriel Filho, entra no Brasil sem passar por inspeções sanitárias, pode ser devastadora para o cultivo nacional de camarão. Em 2023 e 2024, a importação tirou R$ 67.000.000,00 de divisas para o Brasil.

Os números mostram, ainda, que o cultivo e a comercialização de camarão geram receita de R$ 1,6 bilhão no Ceará. A atividade é desenvolvida em 60 municípios cearenses, ocupando 13.500 hectares em 1.800 fazendas e empregando um contingente de 25.000 pessoas.

Segundo a Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado, o Ceará se destaca no setor da carcinucultura com 22 laboratórios de produção pós-larvas (filhotes), 25 indústrias de processamento e três fábricas de ração, além de 46 empresas fornecedoras de insumos e forte investimentos na formação profissional – 9 cursos técnicos, de graduação e pós-graduação.

CAMPEÃO DE PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO

O Ceará, de acordo com a Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado, é o terceiro maior exportador de camarão do País, com 9,9 mil toneladas e receita de US$ 94,43 milhões. O Estado se destaca,como maior produtor de camarão, lagosta e atuns.

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