Foi lançado na última quarta-feira (4), em Fortaleza, CE, o Projeto Algodão do Ceará, uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Ceará (SDE), Federação da Agricultura (Faec) e Federação das Indústrias (Fiec ), com o apoio da Fertsan, empresa de tecnologia voltada para a agropecuária, e da Embrapa Algodão . O objetivo é retomar o protagonismo do estado como grande produtor de algodão. O evento foi realizado na sede da SDE, com a presença de cerca de 100 produtores e investidores de vários estados, apresentado no Congresso Brasileiro do Algodão, que está sendo realizado de 3 a 5.
A ideia do projeto é produzir uma pluma de alto valor agregada a partir de cultivares de fibra longa e extralonga fabricadas pela Embrapa. Além de um dos maiores pólos têxteis do País, o estado também tem, como ponto favorável à produção da pluma, os altos níveis de insolação, que favorecem o desenvolvimento de fibra de alta qualidade e contribui para uma maior sanidade do trabalho, reduzindo o custo com agroquímicos.
No curto prazo, a meta é atingir a marca de 10 mil hectares de algodão nas próximas duas safras (2025 e 2026), e, no longo prazo, chegar a 100 mil hectares. O cultivo será concentrado inicialmente nas regiões do Cariri e Chapada do Apodi, com previsão de expansão para outras regiões. A produção de algodão estará atrelada à indicação geográfica “selo algodão do Ceará”, em razão do diferencial de qualidade da fibra do algodão produzido no estado.
O pesquisador da Embrapa Algodão Fábio Aquino de Albuquerque, que representa a empresa no evento, conta que além do desenvolvimento e validação de cultivares para o solo cearense a Embrapa Algodão irá capacitar técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar para atender aos novos produtores. áreas.