O movimento marca a consolidação do estado como nova força na cotonicultura brasileira, após décadas de retração.
Com apoio técnico e parcerias estratégicas, a associação aposta em três pilares: sustentabilidade, tecnologia e qualidade
A produção de algodão no Ceará acaba de ganhar um impulso importante com a entrada da Apaece (Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará) na Abrapa, entidade nacional que representa 99% da produção da fibra no Brasil. O movimento marca a consolidação do estado como nova força na cotonicultura brasileira, após décadas de retração.
Fundada em 2020 e com sede em Quixeramobim, a Apaece atua em sete regiões do estado e reúne pequenos, médios e grandes produtores. A produção já alcança entre 2 mil e 2,5 mil hectares, com destaque para os modelos agroecológicos e orgânicos, que vêm conquistando espaço até no mercado internacional, como na França.
Com apoio técnico e parcerias estratégicas, a associação aposta em três pilares: sustentabilidade, tecnologia e qualidade. A entrada na Abrapa permite acesso a programas, laboratórios, qualificação e reconhecimento institucional, aproximando o algodão cearense dos padrões exigidos no mercado global.
Entre as metas da Apaece estão a criação de um centro de referência e de um laboratório com tecnologia HVI, além de expandir programas de capacitação e consolidar o fundo de apoio à cotonicultura. A missão é clara: transformar o algodão em uma nova fonte de renda, geração de empregos e desenvolvimento para o Ceará