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GESTÃO PÚBLICA

Ceará tem melhor desempenho do Nordeste no Ranking de Transparência Administrativa

O Ceará conquistou destaque nacional ao figurar entre os seis Estados brasileiros que cumprem mais de 90% dos 44 critérios avaliados pela Universidade de São Paulo (USP) sobre transparência administrativa. No Ranking de Transparência Administrativa, elaborado pelo LabGov (Laboratório de Governo) da Faculdade de Direito da USP, o Estado alcançou a 5ª colocação geral, com 379 pontos e um desempenho de 92,89%, sendo o melhor resultado do Nordeste.

O levantamento, que avaliou os portais de transparência dos governos federal, estaduais e das capitais durante o segundo semestre de 2023 e o primeiro de 2024, posicionou o Ceará como o 3º colocado entre os estados. O ranking geral é liderado pelo Paraná, seguido por Porto Alegre, Cuiabá e Santa Catarina. O desempenho cearense se destacou especialmente em áreas como governança pública, políticas públicas e acesso à informação.

A pesquisa ressalta que os Portais da Transparência devem oferecer mais do que simples dados disponíveis, priorizando acessibilidade, design intuitivo, informações atualizadas e compreensíveis, além de downloads em múltiplos formatos. Também enfatiza a importância da integração com redes sociais, cada vez mais utilizadas pela população como fonte primária de informação.

O portal de transparência do Ceará recebeu elogios por sua navegação simples e interativa. Segundo o estudo, cada busca levou em média 44 segundos e apenas três cliques, evidenciando baixa complexidade e facilidade de acesso às informações. O levantamento avaliou ainda canais de comunicação e o conteúdo disponibilizado, como gastos públicos e programas governamentais, destacando que a transparência exige clareza para que o cidadão compreenda e tire suas próprias conclusões.

Fortaleza também obteve boa classificação. No ranking geral, que considera União, Estados e Capitais, a cidade aparece na 13ª posição. Já no recorte específico das capitais, Fortaleza ficou em 6º lugar, com 89,71% dos critérios atendidos (366 pontos), empatando com Curitiba. Apesar do bom desempenho, o levantamento apontou falhas como a ausência da versão assinada de contratos, falta de detalhamento sobre a origem das despesas de restos a pagar e a indisponibilidade de informações específicas sobre vantagens e indenizações pessoais de servidores.

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