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Acesso à água no Ceará ainda segue restrito e mais de 400 mil domicílios dependem de cacimbas ou poços

Cerca de 420 mil domicílios no Ceará ainda dependem de poços e cacimbas para guardar água, por falta de abastecimento nas residências. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Segundo a pesquisa, 305 mil domicílios eram abastecidos por poços profundos ou artesianos, e mais 115 mil por poços rasos, freáticos ou cacimbas. Juntos, eles equivalem a cerca de 13% do total de domicílios cearenses, estimados em 3,25 milhões. O levantamento mostra ainda, que 155 mil poços e cacimbas (37%) estavam localizados em áreas urbanas, enquanto a maioria – 265 mil, ou 63% – ficava na zona rural dos municípios.

Segundo o IBGE, serviços de saneamento básico “são de extrema importância para a melhoria das condições de vida e saúde da população”.

Sobre as ligações e distribuição de água, o Ceará vança de forma lenta. De acordo com o IBGE, entre 2023 e 2024, o número de residências com esse abastecimento cresceu de 2.663.000 para 2.703.000 – crescimento de 1,5%.

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